No cenário brasileiro atual, a educação enfrenta desafios históricos de financiamento.
Investir na própria formação é, acima de tudo, investir em um futuro mais promissor e inclusivo.
Hoje, o Brasil destina cerca de 5,2% do PIB à educação, o que equivale a aproximadamente R$ 600 bilhões em 2024. Esse índice está abaixo da meta de 10% definida pelo Plano Nacional de Educação (PNE) 2014–2024 e muito aquém da média dos países da OCDE, que ultrapassa 7% do PIB.
Em termos de custo por aluno, o investimento brasileiro é de cerca de US$ 3.668 por ano, menos da metade do que se gasta nos países desenvolvidos.
Enquanto isso, a proposta do novo PNE visa elevar o investimento para 11% do PIB até 2035, divididos em 7,5% de recursos públicos e 3,5% do setor privado, totalizando cerca de R$ 1,15 trilhão em compromissos públicos e privados.
O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) é o principal instrumento de financiamento público. Em 2025, está previsto um volume de R$ 325,5 bilhões, um acréscimo de 6,48% em relação a 2024.
Desses recursos, R$ 269 bilhões são aportados por estados, municípios e Distrito Federal, enquanto R$ 56,5 bilhões vêm da complementação federal. Até junho de 2025, a União já transferiu R$ 27,2 bilhões distribuídos em modalidades como VAAF, VAAT e VAAR.
Desigualdades regionais persistem, já que nem todas as redes municipais possuem a mesma capacidade de investimento em infraestrutura e pessoal.
Para atingir o padrão mínimo de qualidade previsto pelo Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi), o país precisaria de um aporte suplementar de R$ 61,3 bilhões em 2025, cerca de 0,52% do PIB.
A complementação federal ao Fundeb deveria alcançar 23% até 2026, redistribuída em três modalidades de apoio. Sem esse reforço, fica comprometida a melhoria do ensino básico.
Além do Fundeb, há iniciativas que buscam ampliar a permanência e a conclusão dos estudos, como o Programa Pé-de-Meia.
Outros programas de bolsas e auxílios surgem como complementos, mas ainda carecem de escala para atender toda a demanda.
No Brasil, o FIES foi o principal mecanismo de crédito público para o ensino superior. Atualmente, a tendência é crescer o segmento privado inspirado em modelos internacionais, especialmente o norte-americano.
Empréstimos educacionais podem ser a chave para ampliar o acesso e permanência de estudantes de baixa renda na universidade, complementando os programas públicos.
O arcabouço fiscal brasileiro limita o crescimento dos gastos públicos. Em 2024, houve aumento de apenas 2,6% no orçamento da educação.
Para 2025, a previsão de acréscimo é de apenas 1%, passando de R$ 176,5 bilhões para R$ 178,42 bilhões. Isso pode obrigar gestores a priorizar pagamentos ao Fundeb em detrimento de outras demandas.
Risco de sacrificar outros segmentos educacionais preocupa especialistas, que alertam para a necessidade de equilíbrio entre as fases de ensino.
Investir na própria formação transcende o indivíduo. Os benefícios são sentidos em toda a sociedade.
Como enfatiza o lema “dinheiro para a educação não é gasto, é investimento”, cada real aplicado retorna em forma de ganhos sociais e econômicos.
A evasão escolar, especialmente no ensino médio, é alarmante. Sem recursos suficientes, muitas escolas fecham turmas ou não oferecem suporte adequado.
As desigualdades regionais também persistem: enquanto centros urbanos têm escolas bem equipadas, comunidades rurais e periferias ainda carecem de infraestrutura mínima.
Para quem busca estudar com apoio de crédito, algumas dicas são fundamentais.
Fazer escolhas informadas e responsáveis garantirá que o empréstimo seja um aliado na jornada acadêmica, não um peso financeiro.
O investimento em educação é um dos pilares do desenvolvimento nacional. Em um contexto de restrições orçamentárias, os empréstimos estudantis surgem como ferramenta estratégica para democratizar o acesso ao ensino superior.
Ao conjugar políticas públicas robustas, programas de incentivo e linhas de crédito bem estruturadas, o Brasil poderá não apenas atingir metas do novo PNE, mas também construir um futuro de prosperidade e equidade.
Invista em você e no país: finance seus estudos e colha os frutos de uma sociedade mais preparada e justa.
Referências