No universo dos investimentos, o Tesouro Direto se destaca como uma solução sólida para quem busca segurança e rentabilidade. Entender seus mecanismos e vantagens é essencial para aproveitar ao máximo esse programa do governo brasileiro.
Lançado em 2002, o Tesouro Direto permite que pessoas físicas invistam diretamente em títulos públicos federais, emitidos pelo Tesouro Nacional. A iniciativa foi criada para democratizar o acesso a aplicações de baixo risco, antes restritas a grandes investidores.
Com plataforma totalmente digital e acessível, qualquer pessoa pode iniciar com aporte mínimo a partir de R$ 30. Atualmente, aplicações e resgates em dias úteis ocorrem das 9h30 às 18h, mas a previsão para o segundo semestre de 2025 é operar 24 horas por dia, 7 dias por semana, ampliando ainda mais o alcance.
Em agosto de 2025, o estoque do programa alcançou R$ 190,2 bilhões, um crescimento de 2,4% em relação ao mês anterior e de 34,4% em 12 meses. Os aportes somaram R$ 6,39 bilhões no mesmo período.
A distribuição de preferência dos investidores foi liderada pelo Tesouro Selic, com 51,8% da demanda. Títulos indexados ao IPCA+ e prefixados também conquistaram fatias significativas do mercado.
Embora títulos de longo prazo tenham sofrido com marcação a mercado — por exemplo, o Tesouro Renda+ 2065 registrou −8,17% no preço unitário em agosto —, seu rendimento acumulado no ano ficou em +5,46%. Já o prefixado 2031, mesmo indisponível para compra, contabilizou +16,53% no ano.
O Tesouro Selic segue atraente, pagando juros compostos acima de 1% ao mês e oferecendo conforto a quem não tolera grandes oscilações.
Resgatar um título antes do vencimento submete o investidor à volatilidade de marcação a mercado, que afeta mais os papéis longos e menos os de curto prazo. Se mantidos até a maturidade, no entanto, os títulos pagam exatamente o que foi contratado.
Considerados os investimentos mais seguros do Brasil, os títulos públicos têm a garantia do Tesouro Nacional, tornando-se o alicerce ideal para quem prioriza segurança.
A cobrança inclui taxa de custódia da B3 de até 0,2% ao ano e Imposto de Renda regressivo, que varia de 22,5% (aplicações de até 180 dias) a 15% (acima de 720 dias). Títulos com pagamento periódico de juros estão sujeitos ao “come-cotas” semestral, e resgates em menos de 30 dias sofrem IOF regressivo.
Em 2025, o Tesouro Direto supera a maioria dos investimentos tradicionais de renda fixa:
Atualmente, resgates do Tesouro Selic realizados até as 13h em dias úteis são liquidados no mesmo dia; em horários fora do expediente ou em finais de semana, o crédito ocorre no próximo dia útil.
A grande novidade de 2025 é a operação 24x7, permitindo investimento e resgate a qualquer momento, potencializando a flexibilidade e a acessibilidade ao programa.
Dominar as particularidades do Tesouro Direto é o primeiro passo para construir um portfólio eficiente e seguro. Aproveite as novidades de acessibilidade em 2025 e coloque seu dinheiro para trabalhar a favor dos seus sonhos.
Referências